Para auxiliar ao professor quanto à disponibilização do
material didático contextualizado, criativo e ao mesmo tempo prazeroso, os responsáveis pelo desenvolvimento das interfaces, necessitam ter uma
preocupação a mais ,
a respeito dos ajustamentos e
aperfeiçoamentos das “... interfaces ao contexto social e a faixa etária dos
aprendizes”...
Certa vez,
li um post de um colega em nosso fórum, fazendo um comentário que os matérias didáticos, deveriam ser preparados não só
pelos especialistas dá área, e
sim, além deste
requisito básico, tais matérias
necessitariam também da colaboração e
vivência em classe na área de cada profissional, para que
estes matérias, viessem a alcançar seus objetivos, surtir os efeitos
desejados, e causassem os impactos esperados ao público destinado.
Pois, caso o criador das interfaces educacionais, não
tenha além do conhecimento teórico, a autonomia
para simplificar por meio das interfaces a comunicação entre o material didático e o aprendiz (ou o grupo), creio que pouco valerá a intenção, pois ao
invés de facilitar o processo ensino aprendizagem, ele apenas dificultará, tornando o texto além de cansativo, um estudo desestimulante.

“Simplicidade e credibilidade”, a fim de facilitar a aprendizagem do educando.
Certa vez, conversando com uma colega de trabalho, sobre aprender outro idioma gratuitamente, ela me indicou um site, garantindo ser algo inédito para o que eu estava procurando, e disse-me : ...”experimente, garanto que não vai se arrepender”... Mesmo tendo pouquíssimo domínio da internet na época, realizei o meu cadastro e iniciei o Curso no mesmo instante. Sabias palavras as da minha colega, pois sempre que conheço alguém interessado em cursos de idiomas gratuitos, indico este site, pois não tive grandes problemas em realizar o cadastro, nem acompanhar os cursos de idiomas.
Para quem se interessar: http://livemocha.com/?lang=pt-br
Ah, ao final de cada Módulo os certificados dos Cursos, são gratuitos para impressões.
Outro site para aprender idiomas gratuitos no endereço abaixo:
Babbel - é fomentado com meios do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. http://lp.babbel.com/d/POR_tutorial.html?l1=POR&l2=ENG&autostart=beginner&ch=SEM
Amo estudar e aprender a percorrer novos caminhos com vocês, pois a cada dia, descubro que pouco sabia...
Creio que com esforço, talvez até um pouco além do natural, objetividade e simplicidade, seja possível sim , criar tais design e se fazer compreender por todos.
Olha o esforço dessa heroína!
O escritor ou produtor do material didático, para fazer a interface com o aprendiz, e se comunicar com propriedade: objetividade, credibilidade, simplicidade e criatividade com o receptor, também necessita em sua equipe de trabalho de um, ou mais colaboradores com experiência e/ou da convivência com o público, para área a qual se destina o material. Sabemos que, por inúmeras razões, nem sempre no sistema educacional a produção de determinados matérias didáticos , tem o privilégio de contar com a colaboração e as experiências de profissionais das diversas áreas educacionais. Por exemplo: alguns livros didáticos ou até mesmo sites com propósitos educativos, são produzidos por pessoas que apesar dos inúmeros conhecimentos teóricos e didáticos daquela área, jamais sequer pisaram o pé numa sala de aula, e por vezes o esforço e o caminho que o aprendiz necessita fazer para tentar compreender, aquilo que deveria ser o óbvio, termina causando uma desistência, ou dificultando a comunicação entre o material didático e o aprendiz, sendo necessários em algumas situações, os educadores fazerem diversos ajustes, ou até mesmo descartar e substituir o material proposto para a série.
Diante de tudo que já discutimos, hoje em dia é impossível ficarmos de fora das tecnologias, até porque, quase tudo atualmente, depende da tecnologia para fazer girar o nosso dia - a - dia, por exemplo: a água, a luz, os alimentos, a educação, o trabalho, o dinheiro , etc...
Mas não podemos permitir que as tecnologias ditem as regras para as nossas vidas, necessitamos e gostamos de pensar, agir, sentir, chorar, sorrir, pular, gritar, brincar, etc..., pois somos e gostamos de ser livres...
Acredito que devemos estar no controle sempre, se não, logo em breve teremos uma nova geração, exclusivamente composta por robores... Ainda somos a peça principal de todo este espetáculo, afinal quem é o responsável pelas inúmeras descobertas e criatividades tecnológicas? O homem...
Creio que a maior dificuldade quanto ao preparo do material didático, e o uso adequado das TICs na educação, está na formação acadêmica dos profissionais que atuam em EaD. De acordo com o Censo.EAD, 2011, mais de 55% dos profissionais não possuem especialização em Educação e Educação a Distância.
Interfaces
"Mídias de comunicação, mídias sociais e Ambientes Virtuais
de Aprendizagem. (AVA) são interfaces
entre o que
se deseja comunicar
e a quem
se dirige a comunicação, ou seja,
são mediadores. Segundo
Laurel (1990), interface
é uma superfície de contato como a maçaneta é a interface entre as
pessoas e a porta. O mouse, o teclado, o microfone e a tela do monitor são, portanto,
exemplos de interfaces, pois, são mediadores entre o homem e a máquina. O ator mais importante, em se tratando de interfaces, é o
usuário. Interfaces não são criadas para
projetistas, muito menos para programadores. Interfaces devem ser criadas para seus usuários finais. Uma boa interface deve
atender a seus usuários em seus objetivos de uso, suas necessidades e suas limitações. "
"Os esforços dos
projetistas de interface devem
objetivar a oferta
de maior número possível de opções e facilidades sem que haja uma
sobrecarga cognitiva para os usuários. Laurel adverte-nos que “o excesso de opções e de
convenções que eu devo aprender para que eu possa me tornar proficiente no uso de
uma interface me deixa confusa e cansada. Os psicólogos chamam isso de sobrecarga
cognitiva. Eu chamo de problema.” (Laurel,1990, pág. xi) Uma interface é tanto melhor quanto mais atenda ao seu
usuário padrão, ou seja, uma interface torna-se tanto mais eficiente quanto mais ela
é fácil de usar por seus usuários típicos: quando não são necessários grandes
esforços para apreendê-la, quando o usuário sente-se à vontade nela e quando ele consegue
tirar proveito de todas as funcionalidades oferecidas pelo sistema; daí o conceito de
usabilidade que vem sendo empregado para avaliar sistemas. A própria palavra já o
define – usável, apropriado para o uso."
"Santos (2003) entende que as interfaces educacionais devem
seguir os mesmos princípios dos projetos de interfaces em geral e que também,
deveriam se fundamentar em alguma teoria de como as pessoas aprendem. A atividade de
projetar pode ser considerada, também, como uma atividade artística; os conceitos
considerados válidos são subjetivos e partem da experiência de profissionais
consagrados. Modernamente, podemos dizer que projetar é a “atividade responsável pela
elaboração de objetos de uso e sistemas
de informação. O
projetista determina materiais,
tecnologias de fabricação,
formas, cores, volumes,
texturas, imagens, tipografia
e incorpora recomendações ergonômicas”.
"Laurel (1990) ressalta que o projetista de sistemas
interativos deve integrar as habilidades de engenheiro, de
artista e de
psicólogo. Um engenheiro
porque deve entender e traduzir os procedimentos do sistema, um
psicólogo porque ele precisa conhecer as necessidades e os modos de agir dos usuários e
um artista porque precisa ser criativo nas soluções. O conhecimento
das reações e das sensações
provocadas pelas cores é um importante instrumento de comunicação, que tem sido usado
pelas mídias, e deve ser colocado à disposição
dos educadores para
enriquecer a interface
didática. Este conhecimento é de grande valia para a adequação das
interfaces ao contexto social e a faixa etária dos alunos".
"Lucena (1999) observa que o maior problema encontrado pelos
professores que desejam publicar seus
materiais na Internet
é o aprendizado
de linguagens de programação necessárias a esta tarefa e reforça a ideia de
que essa carência pode ser superada através das equipes multidisciplinares. Entretanto,
outros caminhos vêm
surgindo: as interfaces
gráficas e as ferramentas de autoria abrem novas perspectivas para que os
professores adquiram de maneira crescente, a autonomia necessária para que eles
próprios possam criar seus materiais de aprendizagem".
"Neste cenário de
inserção crescente da
tecnologia nas práticas
educativas, despontam as
ferramentas da Web
2.0, oferecendo novas possibilidades. Nas últimas décadas,
houve um avanço no desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação
(TIC). Muitos educadores passaram a acreditar na possibilidade do uso destas tecnologias em Educação. Mais recentemente, pesquisas
educacionais começaram a explorar uma combinação das TIC com a aprendizagem
colaborativa. Estudos realizados nesta área apontam que o uso de ferramentas
de colaboração pode ter efeitos positivos em Educação e que a visualização da
participação dos elementos dos grupos pode contribuir para o sucesso da
aprendizagem (Janssen et al., 2007)".
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Moscovo.
"Atualmente, a tendência que se observa na Educação a
Distância (EaD) é a utilização dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Nesses
ambientes encontram-se reunidas ferramentas para comunicação (correio eletrônico e mensagens
instantâneas), para colaboração (fóruns e salas de bate-papo) e para
compartilhamento de recursos (links que dão acesso a diversas mídias de comunicação). A palavra mídia provém do latim "media", plural de
"medium" e significa "aquele que está a meio"(Wikipedia, 2010). O termo "mídia de
comunicação" refere-se ao instrumento ou à forma de conteúdo utilizado para a realização de processos
de comunicação, podendo ser: áudio, texto, audiovisual (vídeos), multimídia (diversos
meios simultaneamente) e hipermídia composição de diversos meios, como texto e audiovisual,
disponibilizados em textos não lineares)".
"Esta ampla gama de possibilidades tecnológicas abre novas
perspectivas para a área da educação. Com isso, a educação a distância poderá dispor,
gratuitamente, de ferramentas que ampliarão o potencial de comunicação e compartilhamento do
conhecimento. No entanto, é preciso conhecer alguns aspectos teóricos e técnicos para
melhor explorar todo esse potencial, hoje disponível. E é isso que estamos fazendo neste curso,
não é mesmo ?tem-se os autores de valiosos conteúdos para a disseminação do conhecimento".
"Na EaD que utiliza os AVAs podemos utilizar imagens em maior
quantidade visto que sua publicação possui custo zero, diferente da publicação em
papel que necessita de impressão a quatro cores. Segundo Nascimento et al.
(2005),a estratégia de transformar ideias e conteúdos em imagens precisa ser
explorada e testada, por dois motivos: • Primeiro porque, uma grande quantidade de dados pode ser
condensada em uma simples visualização. O ditado popular “uma imagem vale mais
do que mil palavras” resume bem essa ideia".
"Segundo porque o processo de visualização envolve o sentido
humano que possui maior capacidade de captação de informações por unidade de
tempo. Nascimento (2005) assegura que o sentido da visão é rápido e paralelo,
sendo possível ao ser humano prestar atenção em um objeto de interesse especial,
sem perder de vista (obviamente, com menos detalhes) o que está acontecendo ao
redor. Além disso, o sistema visual humano é treinado para reconhecer padrões. Para
preparar as imagens
os coordenadores de disciplinas,
professores ou tutores podem utilizar diferentes ferramentas
de desenho e de construção de gráficos; utilizar fotos obtidas em sites que
oferecem imagens gratuitamente 6 ,ou que foram tiradas por eles mesmos. Entretanto,
é importante referenciar todo o material retirado da web e observar os direitos autorais".
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