domingo, 1 de setembro de 2013

INTERFACES : Uso do Material didático contextualizado


Para auxiliar ao professor quanto à disponibilização do material didático contextualizado, criativo e ao mesmo tempo prazeroso, os responsáveis  pelo desenvolvimento  das interfaces, necessitam ter uma preocupação  a   mais , a respeito dos ajustamentos  e aperfeiçoamentos das “... interfaces ao contexto social e a faixa etária dos aprendizes”...

Certa vez,  li  um post  de um colega em nosso fórum,  fazendo um comentário  que os matérias didáticos,  deveriam ser preparados  não só  pelos especialistas dá área,  e sim,  além  deste  requisito  básico, tais matérias necessitariam  também da colaboração e vivência  em classe  na área de cada profissional,  para que  estes  matérias, viessem  a alcançar seus objetivos, surtir os efeitos desejados, e  causassem os  impactos esperados ao  público destinado. 

Pois, caso o criador das interfaces educacionais, não tenha além do conhecimento teórico, a   autonomia  para simplificar por meio das interfaces a comunicação entre o  material didático e o aprendiz (ou o grupo),  creio que pouco valerá a intenção, pois ao invés de facilitar o processo ensino aprendizagem, ele apenas dificultará,  tornando o texto além de cansativo,  um estudo desestimulante.


 



 “Simplicidade e credibilidade”,  a  fim de facilitar a aprendizagem do educando.
 


Certa vez, conversando com uma colega  de trabalho, sobre aprender outro idioma gratuitamente, ela  me indicou um site,  garantindo ser algo inédito para o que eu estava procurando, e disse-me :  ...”experimente, garanto que não vai se arrepender”... Mesmo  tendo pouquíssimo  domínio da internet na época, realizei o meu cadastro e iniciei o Curso no mesmo instante.  Sabias palavras  as da minha colega, pois sempre que conheço alguém  interessado em cursos de idiomas gratuitos, indico este site, pois não tive  grandes problemas  em realizar o cadastro, nem  acompanhar os cursos de idiomas.

Para  quem se interessar:  http://livemocha.com/?lang=pt-br
 
Ah, ao  final de cada Módulo os certificados dos Cursos, são gratuitos  para impressões.
Outro site para aprender idiomas gratuitos no endereço abaixo:

Babbel - é fomentado com meios do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. http://lp.babbel.com/d/POR_tutorial.html?l1=POR&l2=ENG&autostart=beginner&ch=SEM
Amo  estudar  e aprender a percorrer  novos caminhos com vocês, pois  a cada  dia, descubro que pouco sabia...        


 Creio que com esforço, talvez até um pouco além do natural, objetividade e simplicidade, seja possível sim , criar  tais design e se fazer compreender por todos.

Olha o esforço dessa heroína!

 




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O escritor ou produtor do material didático, para fazer a interface com o aprendiz, e  se comunicar com  propriedade: objetividade, credibilidade,  simplicidade  e criatividade   com o receptor, também  necessita em sua equipe de trabalho  de um, ou mais colaboradores com experiência e/ou da convivência com o público, para área a qual se destina o material.  Sabemos que, por inúmeras razões, nem  sempre no sistema educacional a produção de determinados matérias didáticos , tem o privilégio de contar com a colaboração e as  experiências de  profissionais  das diversas  áreas educacionais. Por exemplo: alguns livros didáticos ou até mesmo sites com propósitos educativos, são produzidos por pessoas que apesar dos inúmeros conhecimentos  teóricos e didáticos  daquela  área,  jamais sequer pisaram o pé numa sala de aula, e por vezes o esforço e o caminho que o aprendiz necessita fazer para  tentar compreender, aquilo que deveria ser o óbvio,  termina causando uma desistência, ou dificultando a comunicação entre o material didático e o aprendiz, sendo necessários em algumas situações, os educadores fazerem diversos ajustes, ou até mesmo descartar e substituir  o material proposto para a série.

 Diante de tudo que  já discutimos, hoje em dia é impossível ficarmos de fora das tecnologias, até porque,  quase tudo atualmente, depende  da tecnologia para fazer girar o nosso dia - a - dia, por exemplo: a água, a luz, os alimentos, a educação, o trabalho, o  dinheiro , etc...
Mas não podemos permitir que as  tecnologias ditem as regras para as nossas  vidas, necessitamos e gostamos de pensar, agir, sentir, chorar, sorrir, pular, gritar, brincar, etc...,  pois somos e gostamos de ser livres...
 
Acredito  que devemos estar no controle sempre, se não,  logo em breve teremos uma nova geração, exclusivamente composta por robores... Ainda somos a peça principal de todo este espetáculo, afinal quem é o responsável pelas inúmeras  descobertas e criatividades  tecnológicas?  O homem...

 
 
Creio que a maior dificuldade quanto ao  preparo do material didático, e o uso adequado das TICs na educação,  está na formação acadêmica dos profissionais que atuam em EaD. De acordo com o Censo.EAD, 2011, mais de 55% dos profissionais não possuem especialização em Educação e Educação a Distância.
 
 

Interfaces

 
"Mídias de comunicação, mídias sociais e Ambientes Virtuais de Aprendizagem. (AVA)  são  interfaces  entre  o  que  se  deseja  comunicar  e  a  quem  se  dirige  a comunicação,  ou  seja,  são  mediadores.  Segundo  Laurel  (1990),  interface  é  uma superfície de contato como a maçaneta é a interface entre as pessoas e a porta. O mouse, o teclado, o microfone e a tela do monitor são, portanto, exemplos de interfaces, pois, são mediadores entre o homem e a máquina.  O ator mais importante, em se tratando de interfaces, é o usuário. Interfaces não são criadas para  projetistas, muito menos para programadores. Interfaces devem ser criadas para seus usuários finais. Uma boa interface deve atender a seus usuários em seus objetivos de uso, suas necessidades e suas limitações. "
"Os  esforços  dos  projetistas de  interface  devem  objetivar  a  oferta  de  maior número possível de opções e facilidades sem que haja uma sobrecarga cognitiva para os usuários. Laurel adverte-nos que “o excesso de opções e de convenções que eu devo aprender para que eu possa me tornar proficiente no uso de uma interface me deixa confusa e cansada. Os psicólogos chamam isso de sobrecarga cognitiva. Eu chamo de problema.” (Laurel,1990, pág. xi) Uma interface é tanto melhor quanto mais atenda ao seu usuário padrão, ou seja, uma interface torna-se tanto mais eficiente quanto mais ela é fácil de  usar por seus usuários típicos: quando não são necessários grandes esforços para apreendê-la, quando o usuário sente-se à vontade nela e quando ele consegue tirar proveito de todas as funcionalidades oferecidas pelo sistema; daí o conceito de usabilidade que vem sendo empregado para avaliar sistemas. A própria palavra já o define – usável, apropriado para o uso."
"Santos (2003) entende que as interfaces educacionais devem seguir os mesmos princípios dos projetos de interfaces em geral e que também, deveriam se fundamentar em alguma teoria de como as pessoas aprendem. A atividade de projetar  pode ser considerada, também, como uma atividade artística; os conceitos considerados válidos são subjetivos e partem da experiência de profissionais consagrados. Modernamente, podemos dizer que projetar é a “atividade responsável pela elaboração de objetos de uso  e  sistemas  de  informação.  O  projetista  determina  materiais,  tecnologias  de fabricação,  formas,  cores,  volumes,  texturas,  imagens,  tipografia  e  incorpora recomendações ergonômicas”.
 
"Laurel (1990) ressalta que o projetista de sistemas interativos deve integrar as habilidades  de  engenheiro,  de  artista  e  de  psicólogo.  Um  engenheiro  porque  deve entender e traduzir os procedimentos do sistema, um psicólogo porque ele precisa conhecer as necessidades e os modos de agir dos usuários e um artista porque precisa ser criativo nas soluções. O  conhecimento das  reações e  das sensações  provocadas  pelas  cores é um importante instrumento de comunicação, que tem sido usado pelas mídias, e deve ser colocado  à  disposição  dos  educadores  para  enriquecer  a  interface  didática.  Este conhecimento é de grande valia para a adequação das interfaces ao contexto social e a faixa etária dos alunos".

 "As interfaces educacionais também podem valer-se do uso de metáforas para facilitar o entendimento do usuário, criar unidade e motivação. A utilização de temas visuais, para criar uma ambientação de aprendizagem, pode ser de grande valia em interfaces para a educação. Observe na Figura 2.15 o uso da metáfora do controle remoto no site do Musicovery (Musicovery, 2010). 2.18. A educação do olhar É muito importante para quem pretende projetar conteúdos para a Internet possuir  vivência  de  navegação.  Visitar  sites de  qualidade,  tanto  educativos  como comerciais, é a prática inicial recomendada. Isso permitirá perceber os pontos fortes e trará conhecimentos sobre os aspectos negativos, que devem ser evitados na elaboração de produtos educacionais. Esta vivência “educa o olhar”, gerando profissionais críticos e criativos".

"Lucena (1999) observa que o maior problema encontrado pelos professores que desejam  publicar  seus  materiais  na  Internet  é  o  aprendizado  de  linguagens  de programação necessárias a esta tarefa e reforça a ideia de que essa carência pode ser superada através das equipes multidisciplinares.  Entretanto,  outros  caminhos  vêm  surgindo:  as  interfaces  gráficas  e  as ferramentas de autoria abrem novas perspectivas para que os professores adquiram de maneira crescente, a autonomia necessária para que eles próprios possam criar seus materiais  de  aprendizagem". 
"Neste  cenário  de  inserção  crescente  da  tecnologia  nas práticas  educativas,  despontam  as  ferramentas  da  Web  2.0,  oferecendo  novas possibilidades. Nas últimas décadas, houve um avanço no desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação (TIC). Muitos educadores passaram a acreditar na possibilidade do uso destas tecnologias em Educação. Mais recentemente, pesquisas educacionais começaram a explorar uma combinação das TIC com a aprendizagem colaborativa. Estudos realizados nesta área apontam que o uso de ferramentas de colaboração pode ter efeitos positivos em Educação e que a visualização da participação dos elementos dos grupos pode contribuir para o sucesso da aprendizagem (Janssen et al., 2007)".
 
"Atualmente, a tendência que se observa na Educação a Distância (EaD) é a utilização dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Nesses ambientes encontram-se reunidas ferramentas para comunicação (correio eletrônico e mensagens instantâneas), para colaboração (fóruns e salas de bate-papo) e para compartilhamento de recursos (links que dão acesso a diversas mídias de comunicação).  A palavra mídia provém do latim "media", plural de "medium" e significa "aquele que está a meio"(Wikipedia, 2010). O termo "mídia de comunicação" refere-se ao instrumento ou à forma de conteúdo utilizado para a realização de processos de comunicação, podendo ser: áudio, texto, audiovisual (vídeos), multimídia (diversos meios simultaneamente) e hipermídia composição de diversos meios, como texto e audiovisual, disponibilizados em textos não lineares)".
"Esta ampla gama de possibilidades tecnológicas abre novas perspectivas para a área da educação. Com isso, a educação a distância poderá dispor, gratuitamente, de ferramentas que ampliarão o potencial de comunicação e compartilhamento do conhecimento. No entanto, é preciso conhecer alguns aspectos teóricos e técnicos para melhor explorar todo esse potencial, hoje disponível. E é isso que estamos fazendo neste curso, não é mesmo ?tem-se os autores de valiosos conteúdos para a disseminação do conhecimento".
"Na EaD que utiliza os AVAs podemos utilizar imagens em maior quantidade visto que sua publicação possui custo zero, diferente da publicação em papel que necessita de impressão a quatro cores. Segundo Nascimento et al. (2005),a estratégia de transformar ideias e conteúdos em imagens precisa ser explorada e testada, por dois motivos: • Primeiro porque, uma grande quantidade de dados pode ser condensada em uma simples visualização. O ditado popular “uma imagem vale mais do que mil palavras” resume bem essa ideia".
"Segundo porque o processo de visualização envolve o sentido humano que possui maior capacidade de captação de informações por unidade de tempo. Nascimento (2005) assegura que o sentido da visão é rápido e paralelo, sendo possível ao ser humano prestar atenção em um objeto de interesse especial, sem perder de vista (obviamente, com menos detalhes) o que está acontecendo ao redor. Além disso, o sistema visual humano é treinado para reconhecer padrões. Para preparar  as  imagens  os coordenadores  de disciplinas, professores  ou  tutores podem utilizar diferentes ferramentas de desenho e de construção de gráficos; utilizar fotos obtidas em sites que oferecem imagens gratuitamente 6 ,ou que foram tiradas por eles mesmos. Entretanto, é importante referenciar todo o material retirado da  web e observar os direitos autorais".

 

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