domingo, 1 de setembro de 2013

Como preparar aulas para EAD: Web. 2?


“Vale 5 pontos[1] Este fórum é destinado ao compartilhamento dos links recursos de aprendizagem que vocês selecionaram e para a publicação da tarefa. Coloque o arquivo da sua tarefa aqui também. [2] Comente pelo menos dois recursos dos seus colegas. Não esqueça: as discussões de todo fórum desta disciplina encerram às terças-feiras às 23 h 55 e o prazo de entrega das tarefas termina às quartas-feiras às 23 h 55 min”.
 O link para criação de Grupos no Facebook é https://www.facebook.com/bookmarks/groups.

Esse link também se encontra na página inicial, na lateral esquerda do site.

Apesar de a febre atual  ser o  FACEBOOK, ainda existe alguns adeptos de outras comunidades. A “Comunidade Espanhola: Eu adoro a Língua Espanhola”. Essa comunidade faz parte do site ORKUT, a antiga febre antes do Facebook.  Ela tem como objetivos: Colaborar com o processo ensino - aprendizagem  de cidadãos interessados em interagir e praticar o idioma Espanhol; Oportunizar aos participantes da Comunidade a conhecer e compartilhar tudo sobre a cultura e os costumes da Espanha;  Possibilitar a interação e socialização dos membros da comunidade com pessoas com afinidades e gostos em comuns, sem limites geográficos.

Para quem estiver interessado em participar, primeiro precisa criar uma conta no ORKUT,  aqui está o link : http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=2014954                                      



Parabéns pela excelente sugestão!

 Creio que este Recurso,  ajudará e muito aos educadores interessados em dar novas formas ao aprendizado, ou seja,  sair um pouco do comodismo (giz, lousa, caderno e livro), precisamos de tudo isso, como relata o nosso material didático dessa semana, não é para descartarmos o velho, e sim fazermos uma soma com o novo ( acrescentar tais Recursos Tecnológicos), ousar, criar, interagir, colaborar e compartilhar conhecimentos. Sabemos que muitos educadores, estão de parabéns, pois já abraçaram a causa, mais a educação ainda encontra resistências por parte de alguns.

 Necessitamos de mestres capazes de inovar  e fazer novas abordagens no processo ensino – aprendizagem, e olha que no caso da sugestão acima, nem adianta argumentar que “A escola não tem computadores, nem  internet (Risos...), pois atualmente, uma grande massa dos alunos da Zona Urbana, já conseguem ter  acesso  a internet, para  ficar longas horas jogando, ou nas redes sociais, sejam em sua casa, nos celulares,  em Lan House,  ou nas residências dos amiguinhos.

Uma grande parte desta nova geração gasta muito mais tempo nas inúmeras Redes Sociais e nos jogos on-lines do que o tempo para  responder ao dever escolar da “Apostila”  determinada e imposta pelo Governo do Estado de São Paulo, pois para  responder  a essas Apostilas, uma parte deles, pegam as respostas pela  internet, ou na sala de aula com os colegas, ou mesmo  com o professor que faz uso desse material,  na hora da correção em classe. Obs.: Tenho amigos professores, os quais me relataram essa triste realidade em suas escolas, as quais tem sala de informática vazia, equipe capacitada para auxiliar aos alunos e aos educadores, computadores,  e internet na Escola...

Achei interessante a indicação do site " Portal do Professor"...Fiz uma visita ao site para pesquisar sobre a matéria de filosofia para estudar para um concurso , fiquei surpresa com as informações e conteúdos disponíveis, sem contar com as conexões a outros sites, e  o compartilhamento de vídeos com informações relacionadas ao tema,  de fontes diferenciadas. Muito mais fácil estudar por este site.
Aprendizagem: O encontro e a soma do Velho com o Novo...

Aproveito para deixar  este  vídeo como exemplo de Design Criativo...

"O Velho E O Novo" - Taiguara

Como preparar aulas para EAD: Web. 2
Livro em PDF: http://www.crie.min-edu.pt/publico/web20/manual_web20-professores.pdf

 educopedia.com.br
 Material on-line para todas as séries - Site: http://educoteca.educopedia.com.br/Default.aspx
 
Uma imagem vale mais que mil palavras?”

“Nos  meios  de  transportes  urbano,  observa-se a  utilização de  mídias  impressas,  por Exemplo: em  livros  e  jornais;  e o acesso ao  espaço  virtual, por dispositivos tais como, celulares, smartphones  e  tablets . O  tempo de  deslocamento é aproveitado pelos usuários destes dispositivos para  ouvir  música,  telefonar,  mandar  mensagens,  ler  e-mails,  jornais  e livros,  navegar  na  Internet,  jogar,  assistir  vídeos  e  interagir  em  redes  sociais.  O  afluxo  dos dispositivos  de  comunicação  móvel sugere  que  a  hiperaceleração  que  estamos  vivendo encontrou neles um acompanhante adequado (Santaella,2007).”
 
"Santaella (2010)concebe os processos de aprendizagem através do diálogo com as tecnologias, a saber:  (1)  Processos  de  ensino-aprendizagem  baseados  na  tecnologia  do  livro;  (2) Educação  online  e  (3)  Aprendizagem  ubíqua. Adverte,  ainda,  que a diversidade  tecnológica  e a hibridação crescente, que ecologia midiática transporta para o campo da educação, não deve levar  a  falsa  crença  de  que  formas  emergentes  de  aprendizagem  e  novos  modelos  educacionais  tenham  necessariamente  que  apagar  as  formas  e  modelos  precedentes. Sugere também que esses modos de ensino-aprendizagem e seus respectivos suportes tecnológicos se complementam. Não se tratando de substituir métodos ou se somarem, mas se complementarem".

"Na abordagem dialógica, o professor considera o que o estudante tem a dizer do ponto de vista do próprio estudante; mais de uma “voz” é considerada e há uma inter-animação de idéias".
Fonte : Rosa Maria E. M. da Costa Vânia Marins.  Ferramentas da Web 2.0 e as Comunidades de Prática   ...é impossível ser feliz sozinho.

"(Tom Jobim) Um ponto em comum entre todas estas ferramentas é que elas têm um perfil de utilização mais voltado para a abordagem sócio-interacionista. Essa característica as tornam muito interessantes para serem utilizadas em diferentes contextos educacionais, principalmente, naqueles em que há um foco na construção cooperativa de conteúdos, ampliando o leque de opções tecnológicas até então disponíveis. Entretanto, novos questionamentos se colocam: Como abordar o uso educacional a Web 2.0 de modo mais motivador para os alunos de maneira que, o foco não recaia sobre a tecnologia, mas sim, nos temas trabalhados"?
"De acordo com Zanetti (2006), em 2006 o consultor Seely Brown do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), comentou em entrevista que existe uma grande falta de investimento das escolas e universidades de todo o mundo para a elaboração de projetos educacionais que utilizem recursos de Web 2.0. Brown enfatizou que tais projetos poderiam introduzir nos alunos a cultura de divulgar e debater idéias, usando os Wikis e Blogs. E concluiu, afirmando que nesse processo há muitas barreiras a serem transpostas. A primeira seria fazer com que os educadores aprendam e usem a Web a seu favor; a segunda seria a etapa de treinar e educar os alunos nessas tecnologias e conceitos,  mostrando  como  pode  ser  vantajoso  tirar  proveito  de  um  ambiente colaborativo para a aprendizagem".
"No leque de ferramentas que desponta incessantemente na Web 2.0, percebe-se que novos desafios se abrem para que os professores conheçam essas ferramentas e saibam como extrair todo o seu potencial para apoiar os processos educacionais. Com a ampliação  da  informatização  das  escolas,  espera-se  que  estes  professores  possam explorar  estas  alternativas  gratuitas  para  desenvolver  novas  estratégias  de  ensino - aprendizagem, que estimulem o interesse e a motivação dos alunos no processo de aprendizagem".
"Edméa Oliveira dos Santos, Aline Weber, Rosemary dos Santos, Tatiana Rossini  Capítulo 12. Docência na Cibercultura: possibilidades de usos de REA Grupo GPDOC Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ (Rio de Janeiro, Brasil) Não é o ambiente online que define e educação online. O ambiente /interface condicionam, mas não  determinam. Tudo dependerá do movimento comunicacional e pedagógico dos   sujeitos envolvidos  para a garantia da interatividade e da cocriação. Acreditamos que aprendemos mais e melhor quando tem os a provocação do “outro” com sua inteligência, sua experiência, sabemos que temos  interfaces que garantirão a nossa comunicação com nossa fala livre e plural".
 
"(SANTOS, 2010, p.12) A educação online ocorre, em sua maioria, em ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), podendo  também lançar mão das interfaces da Web 2.0, articulando-as de acordo com as suas necessidades  e objetivos educacionais. Os AVAs foram desenvolvidos para serem utilizados pedagogicamente na educação online. Dotados  de  interfaces  comunicacionais  (síncronas  e  assíncronas)  e  de  conteúdo,  estes  se  configuram  espaços de convivência e compartilhamento de saberes, potencializando a autoria, a autonomia, a  interatividade (SILVA, 2010) e a remixagem de informação (LEMOS, 2008)".
"Por  exemplo,  o  AVA  Moodle  é  um  software  livre  amplamente  utilizado  em  várias  instituições educacionais  em  razão  da  sua  consolidação  como  um  ambiente  estável,  seguro  e  de  fácil manipulação.  Por  ser  um  aplicativo  de  código  aberto,  todos  podem  contribuir  para  o  seu aperfeiçoamento, além de utilizá-lo gratuitamente. O  Moodle  faz  parte  do  movimento  de  software  livre,  onde  vários  aplicativos  de  código  aberto  (ex:  Linux, Mozila, Opensimulator) passaram a ser disponibilizados na internet para uso e reapropriações  de forma gratuita".
AS REDES QUE SE FORMAM E NOS FORMAM
"As  tecnologias  digitais  em  rede  tem  permitido  alargar  o  cérebro  humano  para  além  da  sua  caixa craniana. As novas gerações já demonstram em suas ações sociais novos modos de pensar e lidar simultaneamente  com  vários  contextos.  O  digital  em  rede,  no  ciberespaço  e  na  cidade,  vem  ampliando  a  nossa  capacidade  de  memória,  armazenamento,  processamento,  e,  sobretudo,  de  comunicação e cocriação".
"O potencial das interfaces interativas, mídias digitais e redes sociais estão  em sua capacidade de instaurar  uma  comunicação  ágil,  livre  e  social  que  pode  ajudar  a  criar  uma  “democratização  dos meios de comunicação, assim como dos espaços tradicionais das cidades” (LEMOS,2003, p. 24). Da mesma forma, compreendemos que por meio dos  usos de dispositivos móveis, a disseminação de REA pode ser potencializada, intensificando ainda mais a colaboração".
"A formação docente para uma prática colaborativa exige o reconhecimento das mudanças trazidas pela sociedade em rede (CASTELLS, 1999), evidenciando que as tecnologias digitais encontram -se na comunicação diária estabelecida entre os praticantes da Web 2.0, que estão presentes em todo um  sistema  de  relações.  Segundo  Castells  (1999),  as  mudanças  proporcionadas  pela  tecnologia estão  presentes  em  todas  as  estruturas  da  sociedade,  bem  como,  as  suas  aplicações  e onsequências. No âmbito da educação, isso não é diferente, estando presente dentro e fora da escola e da universidade por meio da cultura contemporânea".
"Diante desse paradigma complexo, cabe uma reflexão sobre a formação de professores que emerge nesse novo cenário sociotécnico. A escassez de investimentos na formação de professores para a docência  online  tem  propiciado  a  simples  transposição  de  conteúdos  e  práticas  pedagógicas respaldadas  pelo  paradigma  da  transmissão  (SILVA,  2010).  Os  processos  de  formação  de professores  continuados  para  a  docência  online  se  instituem  em  práticas  e  projetos  pontuais  e contextualizados  de  acordo  com  os  modelos  curriculares  específicos  de  instituições    públicas  ou privadas    e  de  alguns  docentes  sem  vínculos  institucionais,  que  constroem  e  atuam  com  seus projetos  autorais  na  web.  Assim,  os  processos  educacionais  via  internet  estão  se  instituindo  pela prática experiencial de alguns docentes-pesquisadores".

  RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS: USOS E POSSIBILIDADES

"O movimento de REA, no âmbito internacional, tem contribuído para a disseminação e produção do conhecimento para além das fronteiras  geográficas, econômicas e institucionais antes impostas pela infraestrutura tecnológica e direitos autorais. Os REA são qualquer tipo de material educacional que está disponível para (re) uso, (re) criação, (re) significação na rede globalizada, por meio  de licenças de  permissão  de  uso,  como  por  exemplo,  a  Creative  Common.  Esse  novo  modelo  econômico  de compartilhamento  de  REA  entre  instituições,  de  maneira  geral,  propicia  a  mobilização  de inteligências  coletivas  (LÉVY,1998)  como  sustentabilidade  deste  movi mento.  Além  da  redução  de custos os REA auxiliam a docência online, em razão da transparência dos processos educacionais de diversas instituições potencializando a colaboração entre “todos-todos” (SILVA, 2010)".
"Com as tecnologias digitais interativas pode-se pensar num paradigma propiciado pela organização do  conhecimento  em  rede,  como  nos  mostra  a  imagem  educacional  aberta  denominada  rede colaborativa  (REA01).  Nesse  sentido,  a  educação  online  tem  contribuído  para  a  ruptura  de paradigmas  tradicionais  em  razão  do  grande  potencial  comunicacional  oferecido  pelas  mídias interativas".

"Assim, a docência online está inserida em ambientes virtuais que podem oferecer uma multiplicidade de recursos e interfaces educacionais, dentre eles os REA, que atuam como objetos mediadores na construção  do  conhecimento.  É  nesse  sentido  que  a  criação  e  a  reutilização  de  REA  devem  ser pensadas, produzindo sentidos a partir da autoria individual ou coletiva, compartilhada como formas de tecer novas significações. Uma mediação com interatividade, numa modalidade de comunicação multidirecional, é a base para um currículo em rede".
 
"Propomos  pensar  no  modelo  de  comunicação  a  partir  do  paradigma  da  rede,  tendo  como  base  a filosofia da abertura, onde docentes e discentes possam usar os REA para docência, aprendizagem e pesquisa. O paradigma da rede (ALVES, 2006), nos ajuda a pensar a construção do conhecimento de uma forma não linear, relacionando-  o na perspectiva da horizontalidade, na medida em que práticas do cotidiano possuem tanta relevância quanto os conhecimentos teóricos.
Os REA na educação online podem contribuir para tecer a construção colaborativa do conhecimento nos  diversos  espaços tempos  de  aprendizagem,  de  forma  livre  e  aberta,  onde  todas  as  partes envolvidas  no  processo  podem  (re)  usar,  (co)  criar  e  compartilhar  materiais  de  aprendizagem  de diferentes instituições, principalmente as internacionais".
"Concluímos este texto com a certeza de que muitas outras narrativas estão sendo geradas e tantas outras  ainda  serão  criadas  acerca  dos  usos  e  possibilidades  de  criação  de  REA  para  a  docência online. Desejamos que esta narrativa colabore para que mais e melhores saberes sejam construídos, edificando e mobilizando docentes que atuam em tempo cibercultural. A  criação  de  repositórios  de  objetos  educacionais  poderá  prover  situações  de  aprendizagem mais flexíveis,  ampliada  pelas  redes  sociais  tornando-se  cada  vez  mais  uma  prática  democrática, inovadora na produção de bens culturais. Tudo isso em consonância com o paradigma da tessitura do conhecimento em rede, em que o espaço tempo de práticas sociais, assim instituída pelos usos os praticantes, (CERTEAU, 1999) modifica regras, cria e reinventa maneiras de fazer coletivamente, construindo conhecimentos".
"Para a docência, o movimento de REA e redes colaborativas potencializam o envolvimento de todos no  processo  de  criação  de  materiais  de  aprendizagem  na  construção  do  saber,  favorecendo  a multiplicação de conhecimentos e inovações nos processos educacionais. O horizonte semântico do termo inovação é bastante amplo, ao menos tanto quanto os processos mentais que estão em sua origem e as mudanças que engendra. Mediante combinações sempre novas de ideias e eventos, a inovação causa mudanças e descontinuidade em paradigmas científicos, culturais e sociais. Inovação é sobretudo uma capacidade de a mente combinar elementos lúdicos e lógicos, extrair de dados aparentemente banais elementos novos e inusitados, produzir respostas divergentes e criativas, gerar hipóteses, cenários e soluções diferentes de maneira quase casual, até fora de uma lógica estruturada. Palavras-chave: Inovação; Criatividade; Pesquisa; Educação; Descoberta".

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