domingo, 15 de setembro de 2013

MODELO DE PLANEJAMENTO DE AULA EAD


PLANEJAMENTO
 
TEMA: Conceituando a Educação a Distância
 
NOME DA  AULA:  “O que é EAD”?
 
OBJETIVOS:
 Apresentar ao educando o conceito da EAD, assim como os modelos de ensino;
Possibilitar ao aluno o conhecimento a respeito dos primeiros modelos da educação a Distância e sua evolução.
DURAÇÃO:
5 dias.
RECURSOS E  ESTRATÉGIAS:
Textos em PDF  para a leitura, a discussão e  acompanhamento do conteúdo. Acessar links abaixo:
·         LAPA, Andrea Brandão, UFSC. Mas o que é educação a distância?
 
·         Universidade Federal da Bahia <http://www.moodle.ufba.br/>.Curso: Curso Moodle para professores)
 
·         EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA OU EDUCAÇÃO DISTANTE http://www.scielo.br/pdf/es/v27n96/a14v2796.pdf
Vídeos sugestivos para ampliar o conhecimento sobre a EAD, auxiliar na participação e   desenvolver  a  interação e  a discussão sobre a atividade proposta no fórum .     
 
Fórum:  A educação na era digital e suas possibilidades. (valor 4,0 pontos). Vídeos disponíveis nos endereços abaixo:
 
·         Modelos em EaD: 02 Batman x Parangolé http://youtu.be/NWfHFmlXanA
 
·         O QUE É EAD Jose Moran.http://www.youtube.com/watch?v=MdPqYTWrkKc
 
·         EAD: antes e depois da ciberculturahttp://www.youtube.com/watch?v=AoR8Bfo4pG4 25-04-2011
 
·         EAD - Gerações e Características http://www.youtube.com/watch?v=oQyQTkMtFXw
 
Avaliação: Produção de um texto crítico sobre o tema estudado, contendo de duas a três laudas (valor 6,0 pontos).
RRFERÊNCIAS
LAPA, Andrea Brandão, UFSC. Mas o que é educação a distância? 
Universidade Federal da Bahia <http://www.moodle.ufba.br/>.Curso: Curso Moodle para professores);
 Educação a Distancia  ou educação  Distante  http://www.scielo.br/pdf/es/v27n96/a14v2796.pdf
   
 
EAD: antes e depois da cibercultura http://www.youtube.com/watch?v=AoR8Bfo4pG4 25-04-2011
 EAD - Gerações e Características http://www.youtube.com/watch?v=oQyQTkMtFXw
 Os sete saberes necessários à educação do Futuro   http://youtu.be/ymiRbV2qXv8
 As Formas do Saber - Pierre Lévy http://youtu.be/3PoGmCuG_kc
 Modelos em EaD: 01 Introdução http://youtu.be/h4yr5SL31Xg
 Modelos em EaD: 02 Batman x Parangolé http://youtu.be/NWfHFmlXanA
 Modelos em EaD: 08 Resistência dos Professores http://youtu.be/HzspjMznFCE
 Modelos em EaD: 10 Resistência dos Alunos
http://youtu.be/hOy_9c-_hSkhttp://portaldoprofessor.mec.gov.br/recursos.html
 
AUTORA:  Lya. J. O. Cruz


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Inscrições abertas para seleção de orientadores e tutores em ead

 

                                          

Postado 29 de agosto de 2013 por admin em vagas em aberto.
 
O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz, e o Centro de Educação Tecnológica e Pesquisa em Saúde da Escola do Grupo Hospitalar Conceição divulgam as normas de três processos de seleção de orientadores e tutores que vão atuar no Projeto Caminhos do Cuidado – Formação em Saúde Mental (crack, álcool e outras drogas) do Ministério da Saúde. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas exclusivamente pela internet.
 
Orientador – São oferecidas oito vagas para o Estado de São Paulo. As informações completas da seleção estão no Termo de Referência nº3/2013.
 
Tutor – São oferecidas 172 vagas para as regiões Norte, Centro-Oeste, Nordeste e Sul do país, com 16 vagas para tutores no Acre. As informações desse processo seletivo podem ser conhecidas no Termo de Referência nº02/2013.
 
Tutor – Neste processo seletivo realizado através do Termo de Referência nº 04/2013, são oferecidas 112 vagas para tutores no Estado de São Paulo.
 
Para maiores informações, acesse aqui.
 
Para informações da seleção de tutores, acesse aqui.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

IMAGENS: WEB.2

 
 
 
 
 
 
 
 
 




FONTE: WWW.GOOGLE.COM.BR/ IMAGENS

 

Uso das nTICs na Educação Superior

Nova abordagem nas práticas pedagógicas com o uso das  nTICs na Educação Superior
Denise Simões Dupont Bernini¹, Evandro Paulo Bolsoni², Carlos Henrique M. de
Souza³, Marcos Antonio da Silva1

1Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo
Cachoeiro de Itapemirim – ES – Brasil
2Centro de Ciências do Homem (CCH), Universidade Estadual do Norte Fluminense
Darcy Ribeiro -UENF. Campos dos Goytacazes – RJ – Brasil

 Resumo. Este artigo tem a intenção de discutir o que são as nTICs no ensino, propondo uma analogia entre diferentes escolas pedagógicas, seus processos e objetivos, o conceito de Tecnologia Educacional, Instrução Programada e Máquina de Ensinar em comparação com as metodologias usadas no processo de aprendizagem pretendidas para o século XXI, quando se proporciona a construção do conhecimento de maneira independente e criativa.
 
A universidade na sociedade do conhecimento O termo “Sociedade da Informação” vem sendo apontado em variados documentos em âmbito mundial pela UNESCO e UNGASS (Assembléia Geral das Nações Unidas), pela Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação -CMSI, em âmbito nacional, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia além de ser veiculado por inúmeras Ongs e
Organizações públicas e privadas.
 
No Brasil “é o fundamento de novas formas de organização e de produção em escala mundial, redefinindo a inserção dos países na sociedade internacional e no sistema econômico mundial.” Takahashi (2000), define Sociedade da Informação como sendo: um estágio de desenvolvimento social caracterizado pela capacidade de seus membros (cidadãos, empresas e administração pública) de obter e compartilhar qualquer informação, instantaneamente, de qualquer lugar e da maneira
mais adequada.
 
Este estágio apontado por TAKAHASHI (2000), no Livro Verde está intimamente ligado à evolução das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação XX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, Florianópolis - SC - 2009, ISSN: 2176-4301 (nTIC), que têm papel fundamental no desenvolvimento social e cultural, valendo destacar que não são um fim em si mesmas, porém influenciam diretamente toda a sociedade. Neste contexto, a importante missão do cidadão é “gerir todas as novas ferramentas que tem ao seu dispor de forma a facilitar a sua vida (...)” (APDSI, 2003).

TARAPANOFF (2001 p.35) aponta alguns fatores que são propulsores no quadro de mudanças de paradigmas sociais, quais sejam: -as novas tecnologias (novas metas para tecnologias da informação, computação em rede, aberta e centrada no usuário); o novo ambiente empresarial (mercado dinâmico, aberto e competitivo); a nova empresa (organização aberta com atuação em rede e fundamentada na informação); e a nova ordem geopolítica (realidade mundial aberta, volátil e multipolar) As nTICs são encontradas na educação em diferentes momentos: TV via satélite, Ensino Interativo pelo rádio, programas de televisão e videocassete gravados, curso interativo pela TV ao vivo com perguntas via telefone e e-mail, computador, através de softwares educativos, Internet, fóruns de debate, listas de discussões, sites informativos, videoconferências, etc.
 
 As nTICs conforme PAVARINI (1999) podem ser entendidas como: Uma rede TIC é uma coleção de redes eletrônicas que propiciam acesso à programas de aplicação, serviços, e comunicações -via
computadores, telefones, e equipamentos de vídeo (...)As redes consistem fisicamente de circuitos, que cobrem a distância entre os emitentes e receptores.
 
O uso freqüente das nTICs na educação é irreversível, pois as necessidades e os  objetivos educacionais são interligados às necessidades sociais. Isso acontece porque a educação pretende dar conta da formação de indivíduos capazes de conviver e solucionar problemas do cotidiano. Para tanto, tais recursos devem estar intrínsecos nas salas de aula, possibilitando o acesso a informação para a população acadêmica, possibilitando com sua inclusão digital e social.
 
Alunos e professores recebem, no seu dia-a-dia, informações que não são providas dos meios acadêmicos. Este fato altera o perfil dos indivíduos envolvidos na educação, tornando suas informações mais atualizadas. Questões como estas, têm incomodado os profissionais da educação, bem como a questão de como utilizar as nTIC em ambientes de aprendizagem, planejando com cuidado para que informações errôneas não se tornem verdades acadêmicas, ou que os recursos de comunicação não sejam sub-utilizados como ferramentas na mera exibição da informação, por meio de “aulas espetáculos” de transmissão de conteúdo.
 
A verdadeira incógnita é saber se os professores irão apossar-se das tecnologias como um auxílio ao ensino, para dar aulas cada vez mais ilustradas por apresentações multimídia, ou para mudar de paradigmas e concentrar-se na criação, na gestão e na regulação de situações de aprendizagem. (PERRENOUD, 2000) Autores como PERRENOUD (2000), ALMEIDA (2000), PALLOFF (2002),
SANCHO (1998), entre outros, concordam que o papel do professor tem se alterado XX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, Florianópolis - SC - 2009, ISSN: 2176-4301 com uso das nTICs na educação, saindo do pedestal de detentor de conhecimentos e transmissor de informações, para orientador de estudos e participante no processo de construção do saber.
 
A expressão ensino-aprendizagem passa a ter nova conotação, antes se entendia: “alguém ensina para alguém aprender”, hoje se entende: “alguém organiza atividades e orienta para que alguém interaja com as informações”. Estas mudanças nas práxis podem acontecer por vários motivos, um dos quais é a inserção de novos meios como auxiliares na educação. (...) o trabalho é uma práxis, ou seja, a ação humana pressupõe a relação dialética entre a teoria e a prática, o pensar e o agir.

Então a pergunta “Saber para que?” responderíamos enfaticamente: “para transformar o mundo e a si mesmo”. É sob esta ótica que pensamos a escola como transmissora do saber acumulado em uma determinada sociedade e também como local de recriação e crítica do saber. (...) (ARANHA, 1996)
Com a evolução das nTIC, o cotidiano do homem se transforma, passando a ser  marcado pela automação, em todas as áreas de atuação, a máquina torna-se o meio entre o indivíduo e o mundo.

Acompanhando os estudos de ARANHA (1996), observamos, claramente, a influência, ao longo das ultimas décadas, da evolução tecnológica que os mecanismos educativos adotados por docentes sofreram, dentre eles podemos citar: A escola Tradicional; O movimento da Escola Nova; A escola Tecnicista; e o Construtivismo. Esta trajetória faz-nos entender que o fazer pedagógico é também diretamente influenciado por fatores sociais, políticos, econômicos além dos avanços tecnológicos.
Os conceitos de tempo e distância passam a ter novas acepções com tal avanço.

Exibições de eventos mundiais como uma guerra ou uma cirurgia cardíaca, na tela de TV ou monitores de computadores, aproximam fatos e pessoas, quase em tempo real, possibilitando ações imediatas que alteram o cotidiano de diferentes sociedades. As informações chegam ao cidadão das mais variadas maneiras e ter acesso a elas não significa dominá-las, e ter domínio técnico não assegura utilizá-la de forma a proporcionar ambientes de formação de indivíduos críticos, pode, ao contrário, mascarar a formação de indivíduos alienados de suas realidades.
 
E este espaço de transmissão do saber citado por ARANHA (1996), é senão a escola, mais precisamente a sala de aula, onde a comunicação é um veículo de suma importância. “Comunicação é “tornar comum”, isto é fazer saber a todos ou a muitos”(ARANHA, 1996) através de diferentes recursos tecnológicos incluindo-se aí o professor com seu discurso. O novo debate centra-se no fato de que “mais importante que a análise do conteúdo de uma mensagem, é seu veículo” (ARANHA, 1996). Isso porque a mesma informação terá repercussões variadas junto ao receptor da mensagem
mediante o uso de recursos audiovisuais diferentes.
 
(...) É muito controvertida a discussão em torno dos seus efeitos. Afinal, a mídia massifica? Aliena? Instiga a violência? Estimula artificialmente a sexualidade? Forma opinião pública? Leva a XX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, Florianópolis - SC - 2009, ISSN: 2176-4301 passividade e ao conformismo?Impede as pessoas a tomarem gosto pela leitura?(“...)” (NETTO, 1976, p. 50) Cabe lembrar que as informações veiculadas na mídia refletem ideologias do sistema na qual está inserida, veicula os valores e normas de conduta sociais.
 
Então o que é ensinar? Tecnologia Educacional ou Tecnologia da Educação conforme NETTO (1996), em seu Livro Tecnologia da Educação e Comunicação em massa, expõe: (...) significa o desenvolvimento de um conjunto de técnicas sistemáticas, e do conhecimento prático que as acompanha, para o planejamento, o teste e a operação das escolas como sistemas
educacionais (...).

Devemos então entender que “ensinar não é o mesmo que aprender”. Basicamente BORDENAVE & PEREIRA (2002 p.41) definem o processo de ensinar como: Tecnologia da educação é a aplicação sistemática, em educação, ensino e treinamento, de princípios científicos devidamente comprovados em pesquisas, derivados da análise experimental do comportamento e de outros ramos do conhecimento científico (psicologia experimental da aprendizagem, teoria da comunicação, análise de sistemas, cibernética, psicologia experimental de percepção).
 
O processo de ensino consistiria em planejar, orientar o aluno e avaliar sua aprendizagem. Com os avanços tecnológicos da década de 60, o uso de recursos de comunicação tornou-se parte das propostas de ensino, porém estas ferramentas podem ser utilizadas de forma a doutrinar o aprendiz.
 
Quando expomos o conteúdo de texto por meio de algum recurso audio-visual (retroprojetor, apresentação no PowerPoint, texto xerografado, explicação com o texto no quadro ou vídeo) em seguida, ou concomitantemente, fazemos a exposição oral explicando-o, e esperamos que o aluno esteja apto a responder às questões propostas oral ou escritas, coibindo o aprendiz a exercitar e a desenvolver novas habilidades junto ao conteúdo proposto. Então como utilizar os recursos das nTICs a fim de criar um ambiente de aprendizagem para que o professor passe a orientar e a instigar os alunos a tomarem contato com os conteúdos propostos e transformarem tais informações em
conhecimentos?
 
No primeiro momento, o professor deve ter domínio da TIC, conhecer suas vantagens, desvantagens, limites, possíveis erros e como sua utilização pode influenciar na aprendizagem. É preciso desmistificar alguns conceitos. É mito dizer que o professor se intimida diante das nTICs, ele se intimida quando não domina o conteúdo que irá trabalhar, pois a vivência trará conhecimento de como aquelas influenciam no processo de aprendizagem. Identificar a escola como local de inclusão digital do professor e da maioria dos alunos, possibilitando-lhes assim igualdade na construção de
conhecimentos, envolvendo os alunos em mais atividades aproveitando sua ousadia,  curiosidade e domínio rápido de novas técnicas são outras ações validas nesse processo. XX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, Florianópolis - SC - 2009, ISSN: 2176-4301
 
Recriar as práticas pedagógicas, aproveitando os novos recursos, apontados pelo autor de Tecnologias do Conhecimento: os Desafios da Educação permite: a) estocar de forma prática as informações (...); b) trabalhar esta informação de forma inteligente (...); c) transmitir a informação de forma muito flexível (...); d) integrar a imagem fixa ou animada, o som e o texto de maneira muito simples, ultrapassando a tradicional divisão entre a mensagem lida no livro, ouvida no rádio ou vista numa tela (...);  e) manejar os sistemas sem ser especialista (...).
 
(DOWBOR, 2001) Assim, alteram-se antigos esquemas propostos dos profissionais da educação, o professor assume a postura de orientador e colaborador, no processo de aprendizagem do grupo. Os conteúdos a serem explorados tornam-se objetos de estudo, que, através das nTICs apresentam-se atualizados e infindáveis. E o aluno, abandonando a postura receptiva, utiliza as informações pesquisadas nas nTICs, a fim de incorporá-las em seus saberes como novos conhecimentos e durante este processo, acontecem as percepções de seus erros e neste momento a oportunidade para uma aprendizagem significativa.
 
Tais feixes de considerações ensejam a urgente necessidade de se repensar certas práticas que, nesta sociedade da era da Informação, inevitavelmente tornaram-se obsoletas e até inócuas no ensino superior. O ensino universitário deverá passar a oferecer ambientes de aprendizagem colaborativa, a Educação assumirá uma postura dinâmica, atualizada tornando-se fidedigna aos seus princípios e objetivos mais verdadeiros e as nTICs acompanharão o crescimento do aluno contribuindo para a construção dos seus conhecimentos.
 
O universitário deverá neste novo ambiente, interagir com as informações, os colegas, os professores e com diferentes tecnologias de ensino, elementos que constituem a comunidade educativa pretendida em muitas Instituições de Ensino Superior Brasileiras. Nesta prática, a comunicação acontece entre o grupo de forma natural, são vários alunos, mediados e orientados pelo professor, trocando, entre si, informações obtidas por meio de pesquisas, do professor, ou de conclusões de discussões, passando, assim, a explorarem o conteúdo de forma colaborativa. Tais práticas sugeridas por PALLOF e PRATT (2002) para a Educação à Distância também podem proporcionar atividades de
sucesso ao ensino presencial.
 
O esquema, a seguir, explicita a metodologia planejada pelo professor, ele e as TICs são os meios de interação entre o aluno e o conteúdo. XX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, Florianópolis - SC - 2009, ISSN: 2176-4301 Interação aluno conteúdo nTICs Facilitador M e t o d o lo g i a Facilitador  Fig. 1 – Interação aluno, professor, nTICs e conteúdo Na figura o professor apresenta-se como propulsor articulando a metodologia de trabalho a fim de proporcionar ao aluno acesso ao conteúdo, aos recursos e a ele mesmo como fonte de informação. Nesta articulação, o aluno terá acesso ao conteúdo sem restrições, utilizando-se das nTICs para produzir, articular e acessar as informações, possibilitando a construção do saber.
 
Ter domínio de diferentes estratégias de ensino, tanto quanto do conteúdo proporciona ao professor maior segurança no planejamento de uso com nTICs, objetivando variadas possibilidades de ação que proporcionem a reflexão das informações estudas. Na tentativa de buscar uma educação que prime pela qualidade, encontramos uma grande parcela de escolas que utilizam as TICs de forma a oferecer ao aluno a efetiva construção do conhecimento. Isso ocorre por meio do uso do computador ou
outro recurso como meio.
 
O aluno manipula as informações no computador a fim de realizar determinada tarefa, tendo a oportunidade, em muitos casos, de avaliar suas próprias ações diante do conteúdo. Nessa operação, o aluno percebe suas conquistas e seus erros, reprogramando suas ações com vistas à modificação de seus resultados.
 
O professor acompanha, orienta, estimula; com estas ações, mudam-se os ventos da educação e por contágio os da sociedade que não ficará indiferente com os problemas por alienação ou falta de informação. Sobre isso diz CORTELAZZO (1998, p.8) quando expõe: A partir de textos teóricos básicos em Comunicação, Educação e Tecnologia necessitam-se desenvolver uma prática tecnoeducacional-comunicacional que instrumentalize o professor do Ensino Superior a questionar e transformar a sua prática pedagógica atual. Necessita primeiro, mudar a sua postura, sua atitude em relação à educação e incorporar, no seu planejamento e na sua atuação, novas formas comunicacionais com seus pares, XX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, Florianópolis - SC - 2009, ISSN: 2176-4301 adquirir proficiência e competência em relações às diversas tecnologias comunicação (rádio, vídeo, TV, jornal, multimídia, redes de computadores, etc.) possíveis de serem utilizadas em sua prática pedagógica e, então, incorporá-las em sua atuação na
sala de aula.
 
E também com MORAN (2003): Só podemos educar para a autonomia, para a liberdade com autonomia e liberdade (...) só podemos ensinar o que podemos aprender (...) Só vale a pena estarmos juntos fisicamente -num curso empresarial ou escolar -quando acontece algo significativo, quando aprendemos mais estando juntos do que pesquisando isoladamente nas nossas casas. Muitas formas de ensinar hoje não se justificam mais..” Alguns exemplos simples de uso da nTICs na educação acontecem sem que se tenha um planejamento específico para tal ferramenta, porém, o planejamento adequado com tais ferramentas pode oferecer mais segurança ao professor e melhores êxitos na
aprendizagem.
 
O uso da TV no ensino é muito difundido entre os variados níveis da educação, podemos citar exemplos em que a TV é utilizada de modo a deixar o aluno passivo pois a TV transmite as informações e o aluno, expectador jovem ou adulto, não pode intervir, não interage.
 
Como utilizar este recurso a fim de tornar o aluno ativo no processo? Ao exibirmos um vídeo seja ele um documentário, filme, vídeo-lição ou outro tipo, podemos orientar os alunos a discutirem sobre o programa exibido e em seguida redigirem um relatório sobre o que assistiram. Neste caso o aluno assumirá uma postura passiva diante do conteúdo transmitido, pois sua prática restringe-se a assistir, comentar e descrever. Ou seja, acontece ai a transmissão monodirecional de conteúdo.
 
Partindo da mudança de papéis, onde o aluno é precursor do seu processo de aprendizagem, e o professor mediador, orientador e animador, as estratégias de ensino devem girar em torno de atividades em que o conteúdo seja esmiuçado pelo aluno.  As nTICs servem-se como meio de pesquisa e comunicação entre indivíduos que compartilham do mesmo interesse.
 
Cabe ao professor orientar atividades que propiciem ao aluno a localização, seleção e manipulação de informações relevantes aos objetivos de ensino e de aprendizagem. A orientação do professor, na comparação de filmes que tratem de conteúdos similares, propondo aos alunos discutir suas diferenças e igualdades, e em seguida criar uma versão própria, seja ela escrita, filmada, dramatizada ou expressa de outra forma, leva o aluno a estudar, profundamente, a informação, transformá-la em
conhecimento significativo para que este gere sua contribuição.
 
A utilização de vídeos com a função apenas ilustrativa ou motivadora em um planejamento, em que as atividades primem pela pesquisa e interação do aluno com a informação, também, é relevante, pois a TIC é utilizada como meio, e não como fim. XX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, Florianópolis - SC - 2009, ISSN: 2176-4301 Com o uso do computador não é diferente.
 
Acompanhar os alunos ao laboratório de Informática para apresentação de belíssimos slides produzidos no PowerPoint, executar um programa de exercício e prática de conteúdos tratados em sala, ou assistir à simulação de fórmulas, condiciona o aprendizado à simples recepção e repetição de informações, modelo de aprendizagem onde o aluno é personagem passivo em um ambiente pós-moderno.
 
Motivar os alunos a pesquisarem na Internet autores diferentes que tratem do mesmo assunto, estabelecer diferenças entre seus conceitos e produzir um material próprio, leva o aluno ao estudo das informações constantes nas nTICs, incorporando à sua realidade o que é significativo no processo de aprendizagem. Atividades como a criação de páginas na Internet, divulgando os resultados obtidos em pesquisas, a criação de painéis em software de apresentação para posterior exposição em locais públicos, participação de atividades nos meios eletrônicos como listas de discussão, fóruns eletrônicos, portfólios virtuais são algumas das inúmeras possibilidades que o professor tem para viabilizar o uso deste recurso, sem confinar o aluno a uma apresentação no Datashow, que não favorece o dialogo com a informação, apenas recebe-a passivamente.
 
Programar Oficinas Pedagógicas, em que os alunos participem colaborando para com a construção do conhecimento coletivo, através de suas habilidades particulares, situações em que todos são responsáveis pela aprendizagem de todos, fortalece o comprometimento do aluno com sua aprendizagem e do grupo. Estes são alguns exemplos de práticas que propiciam aos alunos diferentes oportunidades de desenvolvimento, amadurecimento intelectual e construção de conhecimentos significativos. Tornar o aluno um importante personagem no processo de aprendizagem, com o uso das nTICs como ferramenta, aproxima a educação, um pouco mais, dos anseios sociais e das necessidades do cidadão.
 
Cabe ao professor aproveitar as nTIC como auxiliares no seu fazer pedagógico, aprimorando-se e partilhando estas novas conquistas com seus alunos. Considerações Finais Partindo da mudança de papeis, onde o aluno é precursor do seu processo de aprendizagem, e o professor mediador, orientador e animador, as estratégias de ensino devem girar em torno das atividades em que o conteúdo seja esmiuçado pelo aluno. As nTICs servem-se como meio de pesquisa e comunicação entre indivíduos que compartilham o mesmo interesse. Motivar aos alunos a pesquisarem na internet autores diferentes que tratem do mesmo assunto, estabelecer diferenças entre seus conceitos e produzir um material próprio, leva o aluno ao estudo das informações constantes das nTICs, incorporando sua realidade e o que é significativo no processo de aprendizagem. Torna o aluno um importante personagem no processo, com o uso das nTICs como ferramenta, aproxima a educação, um pouco mais, dos anseios sociais e das necessidades do cidadão.
 
Referências
ALMEIDA, Maria Elizabete. (2000). Informática e Formação de Professores. Vol 1 e 2. Brasília: PROINFO, Série de Estudos: Ed. à distância, MEC, Secretaria de Educação a distância. XX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, Florianópolis - SC - 2009, ISSN: 2176-4301

APDSI, Estatuto. (2003) Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação. CAPARICA,Portugal. ARANHA, M. L. de A. (1996) Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna.
 
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. (1993) Temas de Filosofia. Editora Moderna: São Paulo, p. 68.
 
BORDENAVE, Juan D. e PEREIRA, Adair. (2002) Estratégias de Ensino aprendizagem. Petrópolis: Vozes.
 
CORTELAZZO. Iolanda B. C. (1998) Tecnologia, Comunicação e Educação: a tríade do século XXI. Anais de The International Congress on Communication and Education. São Paulo disponível em
<http://www.eca.usp.br/nucleos/nce/pdf/076.pdf> acesso em 07/2006.
 
CYRANEK, Gunther. (2005) A Visão da Unesco sobre a Sociedade da Informação. www.ip.pbh.gov.br/ANO3_N1_PDF/ip0301cyranek.pdf acessado em 12/2005.
 
DEMO, Pedro. (1997) Educar pela Pesquisa. Campinas: Editora Autores Associados.
 
DOWBOR, Ladislau. (2001) Tecnologias Do Conhecimento: Os Desafios Da
Educação. Disponível em <http://www.dowbor.org> acessado em 15/08/2003
 
FAZENDA, Ivani C. Arantes. (1994) Interdisciplinalidade: História, teoria e
Pesquisa. Campinas: Papirus,. Coleção Magistério (Formação e Trabalho Pedagógico).
 
FERREIRA, Jairo. (2003) Instrução Programada. Disponível em
<http://penta.ufrgs.br/~jairo/1instru1.htm> acessado em 26/08/2003
 
FREIRE, Paulo. (1980) Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
 
GONÇALVES, Mílada T. (2003) Mitos e realidades das tecnologias na educação. Disponível em
<www.educarede.org.br/educa/internet_e_cia/informatica.cfm?pagina=informaticaprincipal&idnoticia=439> acessado em 13/08/2003
 
MORAN, José Manoel. (2003) Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias
Disponível em <http://www.batina.com/moran/uber.htm> acessado em 13/08/2003.
 
NETTO, Samuel P. (1976) Tecnologia da educação e comunicação de massa. São
Paulo: Pioneira.
 
PALLOFF, Rena M. & PRATT, Keith. (2002) Construindo Comunidades de
Aprendizagem no Ciberespaço. Trad. Vinícius Vieira. Porto Alegre: Artmed.
 
PAVARINI, Paulo Raj, PhD. (1999) Tecnologias da Informação e de
Comunicações e aplicações em Educação à Distância. Disponível em
<http://www.mec.gov.br/seed/tvescola/publicações/textos_ead_tv_escola/t7
textopauloraj.doc> acessado em 21/08/2003
 
PERRENOUD, Philippe. (2000) 10 novas competências para Ensinar. Porto
Alegre: ArtMed.
 
RIBAS, Marina H. (2000) Construindo a competência. Processo de Formação de Professores. São Paulo: Editora Olho d’Água. XX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, Florianópolis - SC - 2009, ISSN: 2176-4301

SANCHO, Juana M. (Org.). (1998) Para uma Tecnologia Educacional. Porto
Alegre; Artmed.
 
SANTOS FILHO, José C. & GAMBOA, Silvio. (2000) Pesquisa Educacional:
quantidade-qualidade. São Paulo: Cortez.
 
TAKAHASHI, Tadao. (org.) (2000) Sociedade da Informação no Brasil, Livro
Verde. Ministério da Ciência e Tecnologia: Brasília.
 
TARAPANOFF, Kira. (org) (2001) Inteligência Organizacional e Competitiva.
Brasília, Editora Universidade de Brasília.
 
WACHOWICZ, Lílian Anna. (1995) O Método Dialético na Didática. Campinas:
Papirus,. Coleção Magistério (Formação e Trabalho Pedagógico).
 
XX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, Florianópolis - SC - 2009, ISSN: 2176-4301

Da coisa ao objeto, do artefato à tecnologia ubíqua

Fábio Duarte e Rodrigo Firmino
 
Era 1988, e Mark Weiser, então chefe do setor de tecnologia da Xerox, previa que uma miríade de
sistemas tecnológicos perpassaria nossos ambientes físicos e biológicos. Um mundo repleto de máquinas, computadores e sistemas que se comunicariam entre si e agiriam e tomariam decisões pelos seres humanos. E a história da relação entre o humano e o computador poderia ser dividida em três fases: muitas pessoas operando uma máquina (mainframe); uma pessoa, uma máquina (computação pessoal); muitas máquinas por pessoa (computação ubíqua).
 
Mas era, muito antes, um mundo de coisas. E as coisas existiam por si mesmas. E o humano vivia entre as coisas. E o humano, para sobreviver entre as coisas, e para dominar o mundo de coisas, buscou entendê-las. Frágil, não podia apossar-se delas, tomá-las para si. Mas foi capaz de entendê-las, em suas características físicas, biológicas, químicas. E o humano apropriou-se do mundo de coisas pelo seu entendimento. O humano sabia a coisa antes de possuí-la. E dominou-a. A coisa não valia pelo que era, mas pelas suas possibilidades. E o humano fez da coisa, ciência; e fez da coisa, objeto; e fez da coisa, ferramenta. Frutos ganharam valor pela semente – não pela saciedade da fome imediata, mas por evitar fomes futuras. Pedras tornaram-se muro – e a possibilidade de proteção. Ossos tornaram-se armas de caça – e a possibilidade de ingestão constante de proteína. E o mundo de coisas deu lugar ao mundo da ciência, dos objetos e das ferramentas. Ciência, objetos, ferramentas são o mundo de coisas entendido e transformado.

E o humano criou um mundo de objetos e ferramentas. Os objetos são o fim de um processo de entendimento e transformação de coisas. Em uma cadeira, senta-se. Em uma cabana, abriga-se. As ferramentas são o meio para que um fim, que está além e não contido nelas, seja alçado. No fim da lança, está o animal abatido; na lâmina do machado, está a cabana. O objeto traz em si o conhecimento cristalizado. A ferramenta ainda depende de um conhecimento em ação. O objeto cristaliza as características físicas da coisa da qual provém: a consistência e a envergadura da madeira, a dureza e o corte da pedra. Mas é da empunhadura, da velocidade da corrida, da inclinação da lança, que depende o abate.
 
Para a ferramenta se cumprir – e deixar de ser um objeto – é preciso energia para colocá-la em ação, e
conhecimento de como esta ação deve ser executada para que atinja o fim desejado: a técnica. O arpão, nas mãos de um pedreiro, terá energia, não técnica. A ferramenta sem técnica é apenas um objeto.
 
E o humano vivia, então, em um mundo de conhecimento, objetos e ferramentas. Um mundo que ele
criou, pois entendeu e transformou as coisas. O humano entendeu as coisas ao ponto que não só delas fez objetos e ferramentas, mas as transformou em sua essência. A vacina é um vírus, uma coisa, entendida de tal modo que faz com que ele se volte contra si mesmo. A vacina é a coisa dominada, alterando a si mesma e ao próprio humano.
 
E o humano entendia também a energia e a técnica das quais as ferramentas dependem. E dominou-
as. E amalgamou-as nas ferramentas. E transformou-as em artefatos tecnológicos. A energia produzida junto à ferramenta, para que ela agisse sempre do mesmo modo, com a mesma intensidade. A máquina a vapor move-se a si mesma. Um motor a combustão move-se a si mesmo. E o humano recriou o seu mundo – seu, com a propriedade do possessivo – de artefatos tecnológicos. E reconstruiu o seu espaço. Fez do espaço-mundo o seu território. E povoou-o de artefatos tecnológicos. Que sabem o que devem fazer – foram imbuídos de um saber-fazer. Mas dependem de uma fonte de energia. Então, o humano entendeu a energia, dominou a mais propícia a ser distribuída rapidamente, e distribuiu-a por todo o espaço. E fez um mundo de energia elétrica distribuída e de artefatos tecnológicos. E recriou o seu espaço. E amalgamou espaço e tecnologia. E amalgamou-se a si mesmo à tecnologia. E o humano fez-se sinônimo de tecnológico.

E o humano arrisca-se a pensar que o artefato tecnológico é coisa, é um dado inerente ao seu espaço.
Água encanada, energia elétrica. Tecnologias que foram infiltradas no espaço que passam a constituí-lo em sua essência.

E então o humano voltou-se à sua característica fundamental: a linguagem. O mundo é entendido e
transformado quando representado, quando feito linguagem. O mundo dos artefatos fez-se fato. E para este conjunto de artefatos havia linguagens diferentes. E para cada linguagem, um suporte físico onde registrá-la. A pintura dependia da tela. As palavras, do papel. Para comunicar a pintura, era preciso transmitir a tela. E o humano viu no suporte uma coisa; e nela, um empecilho. O humano dependia do suporte para obter a essência do que desejava. E o humano, que conseguira entender e transformar a coisa, partia agora para entender e dominar a essência das manifestações humanas: a linguagem. E tratou de dominar as linguagens. E criar uma linguagem que a todas abarcasse. Ou as traduzisse em uma única, manipulável. E codificou o mundo, e unificou os códigos. E, este código único, trata de torná-lo constituinte dos artefatos tecnológicos. E os artefatos tecnológicos trocam informações entre si. Compartilham uma linguagem comum. E conversam entre si, sem que o humano participe de cada etapa desse diálogo.
 
Era 1991, e Mark Weiser afirmava que “as mais profundas tecnologias são aquelas que desaparecem.
Elas se misturam no tecido da vida cotidiana até o momento em que não se pode mais distingui-las”. E não podemos distinguir o humano da tecnologia. Somos os artefatos que construímos. Há tecnologias que desaparecem por serem microscópicas, que não se deixam perceber; há tecnologias que desaparecem por serem imensas, que abarcam e transformam nossa percepção. Apague a luz.
 
Era ainda a década de 1990 e o mundo técnico-científico-informacional de Milton Santos se fez. É este que está aí, aqui. É um mundo de artefatos tecnológicos que dialogam entre si. É um mundo das
tecnologias infiltradas, das tecnologias que, quanto mais poderosas, mais invisíveis.
 
E a cidade é o espaço de convivência entre o humano e os artefatos. A cidade é um artefato tecnológico. E amalgamadas no espaço urbano, as tecnologias tornam-no meio de comunicação e troca constante de informações entre o humano e os artefatos, entre próprios artefatos, independentes do humano. A cidade é o meta-artefato tecnológico. A cidade é o resultado e a possibilidade de trocas
materiais e imateriais mediadas por artefatos tecnológicos.
 
Mas além do mundo de coisas, além das contingências do tempo e do espaço, havia um outro espaço,
imaterial, um espaço ampliado pela religião, magia, metafísica, arte. Havia um mundo que dependia da vontade, da crença. Era um mundo além. Era um mundo outro. E esse mundo se fez artefato. E os
artefatos tecnológicos criam os espaços ampliados, e ampliam a percepção humana dos espaços. Um
espaço ampliado amalgamado no espaço cotidiano. Amálgamas, amálgamas, amálgamas. Por que não há outro. Não há um além. A cidade como um meta-espaço. Mais que um espaço ampliado, um espaço intensificado.
 
E é um espaço ampliado, um espaço intensificado que não depende da vontade e das crenças de
indivíduos ou grupos. Não há ritos, Não há transes. Um espaço intensificado, ampliado pela invisibilidade onipresente da tecnologia. Tecnologias infiltradas, tecnologias que ampliam as capacidades comunicativas e interativas do humano, independentemente da consciência do humano em cada ação.
 
E era uma vez um mundo de coisas. Um mundo de objetos e ferramentas e sabedoria. Um mundo de
artefatos tecnológicos e ciência. Um mundo de tecnologias infiltradas. Um mundo de computação ubíqua. Um mundo humano.
 
Fábio Duarte é professor e pesquisador em gestão e mobilidade urbana, cidade e tecnologia na PUC-PR. http://www.pucpr.br/ppgtu
Rodrigo Firmino é professor e pesquisador em gestão urbana, arquitetura e urbanismo, vigilância urbana e controle do espaço na PUC-PR. http://www.pucpr.br/ppgtu . twitter/rodrigo_firmino

Internet brasileira cresceu 11,2% em um ano, diz Ibope Nielsen


O número de usuários da internet brasileira cresceu 11,2% em um ano, segundo o Ibope Nielsen Online. A comparação foi realizada entre janeiro de 2012 e o mesmo mês de 2011. Das 63,5 milhões de pessoas com acesso à web em casa ou no local de trabalho, 47,5 milhões foram ativas no mês passado. Já em relação a dezembro, a alta foi de 2%.

O maior crescimento foi em residências: entre janeiro de 2011 e janeiro de 2012, o número de usuários ativos domiciliares passou de 34,2 milhões para 39 milhões, o que representa 14% de expansão.
Em relação às categorias, a de sites de governo teve o maior crescimento mensal, de 13%. A audiência destas mídias passou de 22,3 milhões de visitantes únicos em dezembro para 25,3 milhões em janeiro. A evolução foi causada principalmente pela maior procura por informações sobre o Enem, o Prouni e as inscrições unificadas em instituições públicas de ensino superior. Já na comparação com janeiro do ano passado, a categoria Automóveis lidera com 27% em evolução no número de usuários únicos, seguida por Viagens, com 22%.
O estudo avaliou ainda a publicidade na internet, que também começou 2012 em alta. Em janeiro, foram veiculadas mais de seis mil campanhas de 2.124 anunciantes, um crescimento de 39% no período de um ano. O número de peças publicitárias em formato display passou de 20 mil e representou um aumento de 69% ante o mesmo mês de 2011.
 
 
 
 
 

sábado, 7 de setembro de 2013

PRORROGA A DATA DO PROCESSO SELETIVO PARA TUTORES EM TOCANTINS COM 214 VAGAS

 
 
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO) resolveu prorrogar os processos de seleções nº. 29/2013 e 30/2013 com 214 vagas para Tutores e Professores Bolsistas de cursos técnicos a distância da Rede e-Tec Brasil, oferecidos pelo Campus Palmas.
As inscrições foram prorrogadas e podem ser efetuadas no período de 29 de agosto de 2013 a 20 de setembro de 2013, no Setor de Protocolo do IFTO, Campus de Palmas, localizado AE 310 Sul, avenida LO 05, Plano Diretor Sul, Palmas. No ato da inscrição, o candidato deve apresentar os documentos constantes nos editais.
 
No PS 29 existem 107 de Tutores Bolsistas e no PS 30 há mais 107 de Professores Bolsistas para atuar nos cursos técnicos de nível médio nas áreas de Administração, Agroecologia, Controle Ambiental, Manutenção e Suporte em Informática e Secretariado.
 
Para exercer estas funções os candidatos devem ter experiência mínima de um ano no magistério ou ter formação ou vinculação em programa de mestrado ou doutorado, ser formado na área ou áreas afins do componente curricular para o qual deseja concorrer, ter habilidade para utilizar computadores com sistema operacional Windows ou Linux e ter disponibilidade de 20h semanais para exercer as atividades. Além desses requisitos, a função de Professor Bolsista também exige ter vínculo funcional com a rede pública federal.
 
A bolsa do Professor é de R$ 1.300,00 para aqueles que comprovarem experiência mínima de três anos no magistério superior e de R$ 1.100,00 para os que não tenham experiência no magistério superior, mas que atendam aos requisitos mínimos. Já a bolsa do Tutor a distância é de R$ 765,00.
O PS 29 e 30 serão realizados por meio de análise de documentação, de caráter classificatório e eliminatório, além de entrevista, de caráter classificatório.
 
Estas seleções terão a validade de 24 meses, contados a partir da data de publicação do resultado final, podendo ser prorrogadas por mais 12 meses.
Jornalista: Lorayne Freitas

Processo de Seleção de Tutores para o Curso de Bacharel em Administração Pública


Processo de Seleção de Tutores para o Curso de Bacharel em
Administração Pública, inscrições do dia 10 até 16 de setembro de 2013

DECRETO 5.800/2006
Resolução CD/FNDE Nº 26/2009, alterado pela Resolução CD/FNDE 08/2010
Res. 012/2008 CONSU

EDITAL N.º 037 REITORIA/NEAD/02 de Setembro de 2013

A  Reitora  da  Universidade  Federal  de  São  João  Del-Rei,  no  uso  de  suas  atribuições  e  na forma  do  que  dispõe  o  Projeto  Pedagógico  aprovado  no  Conselho  de  Ensino,  Pesquisa  e Extensão  –  CONEP,  da  UFSJ,  faz  saber  a  todos  quantos  o  presente  edital  virem  ou  dele conhecimento tomarem que fará instaurar Processo de Seleção de Tutores para atuar no Curso de Bacharelado em Administração Pública, modalidade a Distância, com prazo de atividades de  Outubro  de 2013  a Fevereiro de 2014. O curso é ofertado nos seguintes Polos de Apoio Presencial dos estados de Minas Gerais e São Paulo descritos abaixo:

MG: Barroso, Itamonte, Sete Lagoas e São João Del-Rei.

SP: Franca, Serrana e Votorantim.

Esses Polos integram o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), sob a coordenação da
Diretoria de Educação a Distância (DED), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (CAPES) e do Ministério da Educação (MEC).
 
Mais informação no endereço abaixo:
 
http://www.nead.ufsj.edu.br/portal/index.php/editais-em-andamento

http://www.web.nead.ufsj.edu.br/neadweb/arquivos/180251060913_TUT-037-2013.PDF

SIGAM OUTROS PROCESSOS SELETIVOS PARA TUTOR EM EAD, NO ENDEREÇO ABAIXO: